segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Alguém como você - ( Adele )


Eu ouvi dizer que você está estabilizado
Que você encontrou uma garota e está casado agora
Eu ouvi dizer que os seus sonhos se realizaram
Acho que ela lhe deu coisas que eu não dei

Velho amigo, por que você está tão tímido?
Não é do seu feitio se refrear ou se esconder da luz
Eu odeio aparecer do nada sem ser convidada
Mas eu não pude ficar longe, não consegui evitar

Eu tinha esperança de que você veria meu rosto
E que você se lembraria
De que pra mim não acabou

Deixe para lá, eu vou achar alguém como você
Não desejo nada além do melhor para vocês dois
Não se esqueça de mim, eu imploro
Vou lembrar de você dizer:
"Às vezes o amor dura, mas, às vezes, fere"

Às vezes o amor dura, mas, às vezes, fere, é

Você saberia como o tempo voa
Ontem foi o momento de nossas vidas
Nós nascemos e fomos criados numa neblina de verão
Unidos pela surpresa dos nossos dias de glória

Eu odeio aparecer do nada sem ser convidada
Mas eu não pude ficar longe, não consegui evitar
Eu esperava que você veria meu rosto
E que você se lembraria
De que pra mim não acabou

Deixe para lá, eu vou achar alguém como você
Não desejo nada além do melhor para vocês dois
Não se esqueça de mim, eu imploro
Vou lembrar de você dizer:
"Às vezes o amor dura, mas, às vezes, fere"

Nada se compara, nenhuma preocupação ou cuidado
Arrependimentos e erros, são feitos de memórias
Quem poderia ter adivinhado o gosto amargo
Que isso teria?

Deixe para lá, eu vou achar alguém como você
Não desejo nada além do melhor para você
Não se esqueça de mim, eu imploro
Vou lembrar de você dizer:
"Às vezes o amor dura, mas, às vezes, fere"

Deixe para lá, eu vou achar alguém como você
Não desejo nada além do melhor para vocês dois
Não se esqueça de mim, eu imploro
Vou lembrar de você dizer:
"Às vezes o amor dura, mas, às vezes, fere"

Às vezes o amor dura, mas, às vezes, fere.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

O amor...parte 2

O desprendimento é elemento essencial do amor. Só quando se sabe abstrair de si mesmo, e não se procura constantemente o elogio e o apreço por parte dos outros é que se é capaz de partilhar a vida de outra pessoa. Isto pressupõe um certo nível de amadurecimento e de independência, já que é necessário ter-se aceitado a si próprio antes de poder fazê-lo com outra pessoa, porque o amor implica em dar e não receber , receber é consequência .
Se uma pessoa diz a outra que a ama, a própria linguagem supõe a expressão “para sempre”. Não tem sentido dizer: – Amo-te, mas provavelmente só durará uns meses, ou uns anos, desde que continues a ser simpática e agradável, ou eu não encontre outra melhor, ou não fiques feia com a idade. Um “amo-te” que implica “só por algum tempo” não é um amor verdadeiro. É antes um “gosto de ti, agradas-me , sinto-me bem contigo, mas de modo algum estou disposto a entregar-me inteiramente, nem a entregar-te a minha vida”.
A entrega do corpo é a expressão dessa entrega total da pessoa. Porque o meu corpo sou eu, não é uma coisa externa, um agasalho ou uma máquina que eu uso, mas sou eu próprio. Precisamente por isso, o amor conjugal autêntico inclui, por si, o “até que a morte nos separe”. O matrimónio é entregar-se para sempre; entregar o corpo sem se entregar para sempre seria prostituição, a utilização da própria intimidade como objecto de troca: dar o corpo em troca de algo (ainda que esse algo seja o enamoramento), sem ter entregado a vida...

O amor....

O amor humano autêntico é uma entrega total da própria pessoa: alma, coração, corpo, toda a própria vida, presente e futuro. Quando duas pessoas se amam, sabem que vão compartilhar toda a sua vida. O casal é isto: um com uma para sempre, em tudo, para terminar nos filhos. Já não são dois, mas uma só carne e uma só vida. Antes eram duas vidas independentes que, de vez em quando, coincidiam. Agora estão intimamente ligados, a vida de um é inseparável da do outro. Até nas coisas mais concretas.
Por ser um amor total, o amor entre homem e mulher não pode ser senão de um com uma e para sempre. Porque supõe também a adaptação das duas personalidades, das maneiras de ser e gostos de cada um, que procuram evitar o que prejudique ou desgoste o outro, reconhecendo agradecidos que o outro está a fazer o mesmo para que a vida seja agradável e o amor vá aumentando sem encontrar obstáculos. Desta maneira, as personalidades dos dois cônjuges vão-se influenciando e penetrando mutuamente. A vida de um constitui uma parte real da vida do outro. Romper essa união significaria mutilar a vida interior de cada um dos cônjuges e suporia o fracasso rotundo na aventura pessoal mais profunda que pode empreender um ser humano.... ...